Se os discípulos de fato perceberam a
importância dessas palavras, elas devem ter chegado a eles como um grande golpe.
Por isso, o Senhor, em Sua terna consideração por eles, passou a dar-lhes uma certeza
muito ampla quanto à realidade da glória que está por vir. Eles tinham esperado
que o reino de Deus viesse com poder e glória no período de suas vidas, e sendo
dissipada essa ilusão, eles poderiam facilmente concluir que isso não aconteceria
de forma alguma. Daí os três discípulos, que pareciam ser líderes entre eles, foram
levados para o alto monte para que pudessem ser testemunhas de Sua transfiguração.
Lá eles viram o reino de Deus vir com poder – não em sua plenitude, mas em forma
de amostra. Eles receberam uma visão particular dele antecipadamente.
No primeiro capítulo de sua segunda Epístola,
Pedro nos mostra o efeito que essa maravilhosa cena teve sobre si. Ele era uma testemunha
ocular da majestade de Cristo, e assim sabia que Seu poder e a promessa de Sua vinda
não eram uma fábula engenhosamente inventada (ARA), mas um fato glorioso, e assim
a palavra profética foi tornada “mais segura”
(TB), ou “mais confirmada” (ARA). Ele
sabia, e podemos saber, que nem um jota[1]
ou um til[2],
do que foi predito a respeito da glória do reino vindouro de Cristo, falhará.
A cena da transfiguração em si mesma era
uma profecia. Cristo é para ser o resplandecente centro da glória do reino, como
foi no topo do monte. Os santos estarão com Ele em condições celestiais, assim como
Moisés e Elias estiveram: alguns deles sepultados e chamados por Deus, como Moisés;
alguns arrebatados para o céu sem morrer, como Elias. No reino também haverá santos
na Terra abaixo, desfrutando de bem-aventurança terrena à luz da glória celestial,
assim como os três discípulos estavam conscientes da bem-aventurança durante a breve
visão. Aconteceu “seis dias depois”,
e apenas seis estavam presentes, então tudo estava em uma escala pequena e incompleta;
ainda assim, o essencial estava lá.
Pedro, pronto para falar como sempre, deixou
escapar o que pretendia ser um elogio, mas que na realidade era totalmente
contrário. A cena da glória não poderia então ser prolongada sobre a Terra, nem
poderia o Cristo – nem mesmo Moisés e Elias – ser confinado aos tabernáculos terrenos.
Mas mais grave do que esse erro foi o pensamento de que Jesus era apenas o principal
entre os maiores homens. Ele não é o principal entre os grandes, mas “o Amado Filho” do Pai, perfeitamente
único, incomensuravelmente além de qualquer comparação. Nenhum outro pode ser
mencionado no mesmo fôlego com ele. Ele fica sozinho. Isso voz do Pai declarou,
acrescentando que Ele é aqu’Ele que deve ser ouvido.
A voz do Pai foi ouvida muito raramente
pelos homens. Ele falou no batismo de Cristo e agora novamente em Sua transfiguração,
desta vez acrescentando: “a Ele ouvi”.
Desde então Sua voz nunca mais foi ouvida pelos homens de maneira audível. O Filho
é o porta-voz da Divindade, e é a Ele que temos de ouvir. Deus uma vez falou por
meio dos profetas, Moisés e Elias: Ele agora falou na Pessoa de Seu amado Filho.
Isso exclui Pedro, assim como Moisés e Elias, o que é significativo quando nos lembramos
do que o sistema romano faz de Pedro e de sua suposta autoridade. Neste incidente,
Pedro mostrou novamente que ainda era como o homem cujos olhos estavam fora de foco,
de modo que ele via homens andando como árvores.
Tão logo a voz do Pai exaltou Seu amado
Filho, toda a visão se foi, e somente Jesus ficou com os três discípulos. Os santos
desaparecem, mas Jesus permanece. As palavras “ninguém mais viram, senão só Jesus” são muito significativas. Se algum
de nós se aproximar disso em nossa experiência espiritual, não seremos mais como
um homem que vê os homens como árvores que andam, mas seremos como o homem após
o segundo toque, vendo todas as coisas claramente. Jesus vai preencher a cena no
que nos diz respeito, e o homem será eclipsado.
Tudo isso foi dado a conhecer aos discípulos,
como mostra o versículo 9, em vista do tempo em que Sua morte e ressurreição deveriam
ser cumpridas. Só então eles realmente entenderiam tudo, iluminados pelo Espírito
Santo, e seriam capazes de usá-lo efetivamente no testemunho. Naquele momento, eles
nem sequer entenderam o que ressuscitar de entre os mortos realmente significava,
como mostra o versículo seguinte. A ressurreição dos mortos não os teria
intrigado de alguma maneira especial: era esse “do meio dos” ou “de entre
os” mortos – que aconteceu
primeiro com Cristo – que levantava tais questões. A primeira ressurreição dos santos,
a ressurreição da vida, é da mesma ordem. Não existem muitos, nomeando-se Cristãos,
que estão cheios de perguntas a respeito disso hoje?
A pergunta dos discípulos quanto a Elias
e sua vinda predita foi naturalmente levantada em suas mentes pela cena da transfiguração.
O Senhor usou isso novamente para direcionar seus pensamentos para a Sua morte.
Em relação a este primeiro advento, a parte de Elias havia sido desempenhada por
João Batista; e seu homicídio era um presságio do que aconteceria com aqu’Ele Maior,
de Quem ele foi o precursor.
A cena no alto monte logo chegou ao fim,
mas não as cenas do pecado humano, miséria e sofrimento que enchiam as planícies
abaixo. Das alturas às profundezas, eles tinham que vir, para encontrar o resto
dos discípulos derrotados e ansiosos na ausência de seu Mestre. Ao aparecer, imediatamente
as multidões ficaram surpresas, e todos os olhares se voltaram dos distraídos discípulos
para o calmo e todo-suficiente Mestre. Um momento antes, os escribas estiveram interpelando
os discípulos, agora Ele questiona os escribas, convida o pai perturbado à
confiança e manifesta Sua suficiência.
Feliz é o santo que é capaz de trazer algo
da graça e poder de Cristo para este mundo conturbado! Mas, mesmo assim, teremos
que esperar por Sua vinda e reino para ver plenamente realizado o que esta cena
antecipa. Só então Ele transformará o mundo todo, e a derrota e inquietação do Seu
povo tentado e distraído se tornará na calma de Sua presença e em uma completa
e manifestada vitória.
Houve uma manifestação singular da glória
de Deus na cena pacífica no topo do monte, enquanto no seu sopé o poder tenebroso
de Satanás havia sido exibido, com toda a distração que ele traz. O menino possesso
de demônio, o pai decepcionado e perturbado, os discípulos derrotados e abatidos,
os escribas dispostos a tirar proveito do incidente. O Senhor entra no meio e tudo
muda.
Em primeiro lugar, Ele coloca o Seu dedo
sobre o ponto onde estava a raiz do fracasso. Eles eram uma geração incrédula. A
raiz era incredulidade Isso se aplicava a Seus discípulos, assim como ao
resto. Se a fé deles tivesse se apoderado plenamente de Quem Ele era, eles não teriam
ficado mais perplexos com essa prova do que quando confrontados com a questão de
alimentar as multidões. Eles ainda eram como o homem do capítulo 8, antes de ele
vir todas as coisas claramente.
Mas agora o próprio Mestre está no meio,
e a palavra é: “Trazei-Mo”. No entanto,
o primeiro resultado do menino ser trazido foi decepcionante, pois o demônio o lançou
numa condição terrível. No entanto, isso foi feito para servir ao propósito do Senhor,
pois, por um lado, tornava mais manifesta a situação terrível do menino no próprio
momento anterior ao que foi libertado e, por outro, serviu para revelar os sentimentos
e pensamentos do pai angustiado. Seu clamor: “Se Tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos”,
revelou sua falta de fé quanto ao Seu poder, enquanto ele não estava muito certo
de Sua bondade.
A resposta de Jesus foi: “O ‘se Tu podes’ é [se Tu podes] acreditar”
(JND). Isto é, Ele disse de fato: “Não há ‘se’ da Minha parte, o único ‘se’ que
entra nesta questão é da sua parte. Não é ‘se Eu posso fazer alguma coisa’, mas
‘se você pode acreditar’. Isso colocou a coisa toda na verdadeira luz, e num piscar
de olhos, o homem a viu. Vendo isso, ele creu, enquanto confessava sua velha incredulidade.
Tendo evocado a fé no homem, o Senhor agiu.
O objeto diante d’Ele não era criar uma sensação entre o povo; Se fosse, Ele teria
esperado a multidão se reunir. Seu objetivo era evidentemente confirmar a fé do
pai e de qualquer outro que tivesse olhos para ver. O demônio tinha que obedecer,
embora ele tenha feito o pior antes de abandonar sua vítima. Esta disputa de poder
demoníaco, afinal, apenas deu uma oportunidade para uma demonstração mais completa
do poder divino. Não só o menino foi completamente libertado, mas
também foi libertado para sempre, pois ao demônio foi ordenado a não mais entrar
nele.
Tendo assim manifestado o poder e bondade
de Deus, o perfeito Servo não cortejou popularidade entre as multidões, mas retirou-Se
para uma determinada casa. Lá, Seus discípulos, em quietude, O indagaram sobre o
motivo de seu fracasso e obtiveram Sua resposta. Para sempre deveríamos estar fazendo
essa pergunta, pois nos vemos fracos na presença do inimigo; e, ao fazê-lo, sem
dúvida receberemos exatamente a resposta que receberam, conforme registrado no versículo
29. O Senhor já havia declarado como a incredulidade estava na raiz da impotência
deles: agora Ele especifica duas outras coisas. Não só a fé é necessária, mas também
a oração e o jejum.
A fé indica um espírito de confiança em
Deus: oração indica dependência de Deus: jejum indica separação para Deus, na forma
de abstinência de coisas lícitas. Estas são as coisas que levam ao poder no serviço
a Deus. Seus opostos – incredulidade, confiança própria, indulgência própria – são
as coisas que levam à fraqueza e ao fracasso. Estas palavras do nosso Senhor se
dirigem como um holofote sobre os nossos muitos fracassos em servi-Lo. Vamos considerar
nossos caminhos à luz delas.
Nos versículos 30 e 31, novamente vemos
o Senhor Se retirando do público e instruindo Seus discípulos quanto à Sua morte
e ressurreição que se aproximavam. Vimos isso nos versículos 30 e 31 do capítulo
anterior.
Isso era o próximo grande evento no programa
Divino, e Ele agora começou a estabelecê-lo firmemente diante das mentes de Seus
discípulos, embora no momento, eles não conseguissem entender o pensamento. Suas
mentes ainda estavam cheias de expectativas da vinda de um reino visível, então
eles foram incapazes de acolher qualquer ideia que fosse contrária a isso.
A ideia de que o reino de Cristo se manifestaria
imediatamente atraía a eles, pois esperavam ter uma grande posição de honra nele.
Eles conceberam isso de uma maneira carnal e despertaram desejos carnais em seus
corações. Por isso, na viagem a Cafarnaum, começaram a discutir quem seria o maior
deles. A pergunta do Senhor foi suficiente para convencê-los de sua loucura, como
foi evidenciado por seu silêncio desconcertado; todavia Ele sabia tudo, pois procedeu
a respondê-la, embora não fizessem nenhuma confissão.
Sua resposta parece ser dupla. Primeiro,
o único caminho que leva à verdadeira grandeza é aquele que vai para baixo, como
servo de todos. Sendo assim, podemos ver como o Senhor Jesus é proeminente, mesmo
à parte de Sua Deidade. Na Humanidade Ele tomou o lugar mais baixo, e Se tornou
Servo de todos de um modo que está infinitamente além do serviço de todos os outros.
Aquele mais parecido com Ele provavelmente será o primeiro.
Em segundo lugar, Ele mostrou que a personalidade
do servo é de pouca importância: o que conta é o Nome no qual ele se apresenta.
Temos aquela maravilhosa e tocante cena em que Ele primeiramente colocou uma criança
pequena no meio deles, e então a tomou em Seus braços, a fim de reforçar o Seu ponto.
Aquela criança era um insignificante fragmento da humanidade, mas receber um deles
em Seu Nome era receber o próprio Senhor e também o Pai que O enviou. A recepção
de mil em qualquer outro nome ou em qualquer outro fundamento significaria pouco.
O fato é que o próprio Mestre é tão supremamente grande que a posição relativa de
Seus pequenos servos não vale a pena discutir.
Esse ensinamento parece ter surgido como
um esclarecimento para João, que sentiu sua consciência incomodá-lo quanto a sua
atitude em relação a um homem zeloso que agia em Seu Nome, embora não seguisse os
doze. Por que ele não seguiu, não nos é dito; mas devemos lembrar de que não era
permitido a ninguém se ligar aos doze como bem escolhessem: a escolha do próprio
Senhor decidiu esse assunto. O que quer que fosse, a resposta do Senhor colocou
novamente toda a ênfase no valor de Seu Nome. Agindo em Seu Nome, o homem era claramente
por Cristo e não contra Ele.
De fato, esse indivíduo não oficializado
estava fazendo exatamente aquilo em que os discípulos tinham acabado de falhar –
ele havia expulsado um demônio. Função é uma coisa: poder é bem diferente. Essas
coisas devem andar juntas, na medida em que o ofício é instituído no Cristianismo.
Mas com muita frequência isso não andou assim. E nestes últimos dias, quando funções
são instituídas sem qualquer base escritural, mais e mais vezes vemos pessoas simples
sendo encarregadas de desempenhar aquilo que não têm poder para fazer. O poder está
no Nome e não na função.
Versículo 41 mostra que a mínima dádiva
em Nome e pela causa de Cristo, é de valor aos olhos de Deus e encontrará uma recompensa
em Suas mãos. O versículo 42 nos dá o oposto disso: ser um tropeço para o mais fraco
dos que são de Cristo é ser merecedor e obter julgamento severo. A perda da vida
neste mundo é uma coisa pequena comparada com sua perda no mundo por vir.
Isso leva à passagem muito solene com a
qual este capítulo se encerra. Alguns de Seus ouvintes poderiam ter considerado
a palavra do Senhor sobre a pedra de moinho ao pescoço um pouco extrema. Ele acrescenta
palavras ainda mais fortes, que têm o fogo do inferno em vista. Seus pensamentos
neste ponto evidentemente se estenderam além de Seus discípulos, para os homens
em geral, e Ele mostra que qualquer perda neste mundo é muito pequena comparada
com a perda de tudo, que é a vida no mundo vindouro, e ser lançado no fogo da Geena[3].
Mãos, pés e olhos são membros muito valiosos de nossos corpos, e não serão
naturalmente enjeitados; mas a vida na era vindoura está além de todo o preço, e
o fogo do inferno, uma terrível realidade.
O Vale de Hinom[4],
o depósito de lixo fora de Jerusalém, onde o fogo sempre queimava e os gusanos[5]
continuamente faziam seu trabalho, era conhecido como Geena; e essa palavra nos
lábios do Senhor tornou-se uma figura terrivelmente apropriada da morada dos perdidos.
Em verdade, o inferno será o grande monte de refugo da eternidade, onde tudo o que
é incorrigivelmente mau será segregado do bem e permanecerá para sempre sob o julgamento
de Deus. Este fato terrível chega a nós pelos lábios daqu’Ele que amava os homens
pecadores e chorou por eles.
A primeira declaração do versículo 49 surgiu
do que o Senhor acabara de dizer. O fogo investiga e consome e desinfeta. O sal
não só tempera, mas preserva. O fogo simboliza o julgamento de Deus, que todos devem
enfrentar de uma maneira ou de outra. O crente deve enfrentá-lo da maneira indicada
por 1 Coríntios 3:13, e por ele será “salgado”,
pois significará a preservação de tudo o que é bom. O ímpio será submetido a isto
também, e ele as salgará; ou seja, eles serão preservados em fogo não destruído
por ele.
A última parte do versículo é uma alusão
a Levítico 2:13. O sal foi descrito como um símbolo do “poder da santa graça, que
liga a alma a Deus e interiormente a preserva do mal”. Não podemos apresentar os
nossos corpos como um sacrifício vivo a Deus se essa graça santa estiver ausente.
É realmente boa, e nada compensaria sua ausência. Devemos ter em nós mesmos essa
santa graça que nos julgaria e separaria de tudo o que é mal. Se cada um estiver
preocupado em ter sal em si mesmo, não haverá dificuldade em ter paz entre
nós.
[1] N. do T.: “Jota” – Refere-se à letra hebraica “י”
(yod), a menor no alfabeto hebreu (Mt 5:18). A palavra usada é “jota”, que é a
palavra grega equivalente para a mesma letra. “Concise Bible
Dictionary”, pág. 454.
[2] N. do T.: “Til” – Suposto com se referindo ao menor sinal no alfabeto hebreu
que serve para distinguir uma letra de outra, como “ב” diferencia-se de “כ.” – O
menor ponto da lei deve ser cumprido. Mateus 5:18; Lucas 16:17. “Concise Bible Dictionary”, pág. 776.
[3] N. do T.: γέεννα – Geena é o equivalente
grego para duas palavras hebraicas, significando “vale de Hinom”. Era o lugar perto de Jerusalém, onde os judeus
faziam seus filhos passarem pelo fogo como sacrifício a deuses pagãos, e que
depois foi profanado (2 Re 23:10). Um fogo contínuo tornou-o um símbolo
adequado do lugar do castigo eterno (Mt 5:22, 29, 30; 10:28; 18:9; 23:15, 33; Mc
9:43, 45, 47; Lc 12:5; Tg 3:6). No Velho Testamento, o local acima mencionado
de contaminação e fogo também é chamado de Tofete (2 Re 23:10; Is 30:33; Jr
7:31-32, 19:13) “Concise Bible Dictionary”,
pág. 307.
[4] N. do T.: Isto é frequentemente
chamado de “o vale do filho de Hinom”,
mas não se sabe quem eram Hinom e seu filho (Js 15:8, 18:16; Ne 11:30). O vale
que se estende de leste a oeste, ao sul de Jerusalém, leva agora esse nome. Supostamente
no seu extremo leste, as crianças eram passadas pelo fogo em sacrifício a falsos
deuses (Jr 7:31, 32, 32:35). Para evitar isso, Josias profanou a Tofete que
estava neste vale (2 Re 23:10; 2 Cr 28:3, 33:6). O profeta Isaías dá a explicação
de ele ser associado no Novo Testamento (sob o nome de Geena) com o castigo
eterno: “Porque uma Tofete (fogueira – ARA) está preparada desde ontem; sim, está preparada para o rei; ele a fez
profunda e larga; a sua pilha é fogo, e tem muita lenha; o assopro do Senhor
como torrente de enxofre a acenderá” (Is 30:33). Nos juízos de Deus, o vale
se tornará o “Vale da Matança” (Jr
19: 2-14). “Concise Bible Dictionary”,
pág. 365.
[5] N. do T.: Em Jó 25:6 o homem é
comparado a um “verme” –
literalmente um gusano (ARA – um verme onde há matéria orgânica em decomposição)
– uma apta figura para descrever a corrupção moral. “Concise Bible Dictionary”, pág. 845